quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Educação à DERIVA


“Ter bons professores é mais do que pagar bons salários, os países com  melhores desempenhos atraem grandes talentos, dão treinamentos durante suas carreiras e permitem maior liberdade”, diz o estudo.




Já falamos de tantas maneiras diferentes das mazelas da educação brasileira que falta ângulo para se abordar esta coleção sistemática de fracassos. A pesquisa abaixo é apenas mais um estudo internacional que nos fala da dramática situação brasileira no campo da educação.

Talvez o pior dos acontecimentos seja a crença de que já sabemos a resposta e já estamos a caminho da solução - aí se vão mais 10 anos e mais 10 anos... Lembro-me do absurdo de há uns 10 anos atrás, talvez mais, quando o Ceará apareceu como a grande solução da educação fundamental no Brasil. Sua fórmula: um sistema de TV na escola. Nem quero lembrar o desastre e a absurda sub-educação oferecida a toda uma geração subordinada à “genialidade” ridícula de uma educação comandada pelos ditames das negociações políticas.

Quem são as lideranças no comando de um plano nacional para transformação da educação? Não existem. São milhares de burocratas e “técnicos” orientados pelos acordos políticos, atrelados aos “bancos de desenvolvimento” ou a organismos internacionais cujos técnicos nem sabem de fato o que é uma criança pobre, um analfabeto adulto ou uma escola nas periferias dos grandes centros urbanos.

Será muito difícil avançar sem um plano mais amplo de educação que contemple mudanças em todos os setores, desde os salários até os materiais didáticos, do número de aluno por sala até a capacitação continuada e até mesmo na própria concepção dos prédios escolares.

Só peço um favor. Pelo amor de Deus parem de achar experiências nascidas das entranhas do jogo político como experiências salvadoras da Pátria.
Veja a referida pesquisa no link

http://oglobo.globo.com/educacao/estudo-coloca-brasil-em-penultimo-lugar-em-ranking-de-desempenho-escolar-6843385

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Homem que não vendeu sua alma



O Homem que não vendeu sua alma  (A Man for All Seasons ) Filme britânico de 1966  dirigido por Fred Zinnemann com roteiro de Robert Bolt . Biográfico com livre interpretação o filme conta a História de Thomas More, o autor da do livro UTOPIA e Lord Chanceler de Henrique VIII.
            No século XVI Henrique VIII pretende anular seu casamento com Catarina de Aragão para casar com Ana Bolena criando para seu intento a Igreja Anglicana.  Não obtendo a aprovação de Thomas More, um fervoroso católico que se tornou Lord Chanceler, Henrique VIII promove uma verdadeira perseguição. Para não trair suas convicções, More renuncia ao seu cargo na tentativa de manter-se fiel ao rei e suas convicções, mas a sua importância para o rei torna-se uma obsessão e,   mesmo após sua renúncia, o rei continua perseguindo-o terminando por eliminá-lo uma vez que não pode dobrá-lo. Assim é que quase sempre se faz. Elimina-se aqueles que não se pode enquadrar nos desejos.
            Não que Thomas More seja um santo, pois por suas convicções também perseguiu os ditos “hereges”. O que importa aqui é sua firmeza de ideias e sua integridade. Uma mensagem de moralidade e convicção que deixa a todos a certeza de que fins não podem justificar os meios. Ensina que manter-se íntegro não só é difícil como muitas vezes significa perder muito e as vezes até mesmo “morrer” em muitos sentidos.
Quem não viu vale correr para ver um bom filme e quem ja viu, rever é bom nos dias obscurantistas, tão frageis em valores nos quais vivemos.
Elenco
Principais prêmios e indicações
Oscar 1967 (EUA)
Globo de Ouro 1967 (EUA)
  • Venceu nas categorias de melhor filme - drama, melhor diretor, melhor ator - drama (Paul Scofield) e melhor roteiro.
  • Indicado na categoria de melhor Ator (coadjuvante/secundário) (Robert Shaw).
BAFTA 1968 (Reino Unido)
  • Venceu nas categorias de melhor filme, melhor filme britânico, melhor ator britânico (Paul Scofield), melhor roteiro britânico, melhor fotografia colorida britânica, melhor direção de arte colorida britânica e melhor figurino colorido britânico.
Festival de Moscou 1967 (Rússia)
  • Venceu na categoria de melhor ator (Paul Scofield).