segunda-feira, 17 de março de 2014

Muito Barulho por Nada

Much ado about nothing
   Ou.... muito barulho por nada.  Castigar ou disciplinar.
Dra Adriana Oliveira lima


Mão e contramão. Se a permissividade cresce na educação com pais com cada vez menos autoridade, por outro lado a discussão sobre a violência contra a criança cresce. Um impasse sobre o que fazer e o que não fazer. Recomeça a discussão do absurdo: proibir o óbvio, a violência contra a criança, maus-tratos e a negligência. É proibido qualquer ato de violência contra a criança, já está no Estatuto da Infância.
 Temos, entretanto, outro problema: como colocar a criança na vivência social quando sua natureza egocêntrica e individualista é tão extensa? Ate por volta dos 09 anos o ser humano permanece tendo como foco principal seu próprio ponto de vista. Entrar na adolescência consiste, pois, em vencer este egocentrismo e adentrar o mundo social COM o outro. Mas então enfrenta-se uma dificuldade que deixa milhares de indivíduos presos em atitudes infantis de um egocentrismo atávico.
 As dificuldades em encontrar soluções são grandes. Psicólogos e educadores na mídia falam de atitudes que se adequam a quem jamais enfrentou de fato as dificuldades de disciplinar crianças e jovens para a vida social. Esta manhã a criadora do TDAH falava que castigo não é bom, que devemos falar de “REPRIMENDA”, colocar na “cadeirinha da reflexão” na escola, levar para uma salinha ou para a biblioteca.
  Eu não saberia enunciar a diferença entre a palavra castigo e este conjunto de recursos sugeridos. O mais triste é o conselho desta senhora em “levar para a biblioteca” o aluno indisciplinado. Associar a biblioteca, o templo do conhecimento, ao lugar dos indisciplinados, é associar leitura a castigo. Lastimável.
 Indicar um canto de reflexão é ridículo, pois as crianças antes dos 12/13 anos não são capazes de reflexões (a “dobra do pensamento sobre si mesmo”).
 Outro grande erro é colocar num “saco” único casa e escola. São dois processos disciplinares absolutamente diferentes, cada um com seus recursos e gasto de energia próprios. As regras de casa são de natureza diferente das regras da escola. Uma disciplina relações verticais (pais e filhos) enquanto a outra disciplina relações verticais e principalmente horizontais (adulto-criança e criança-criança).
 Percebemos uma invasão de métodos behavioristas sistemáticos nos programas de TV ditos educativos e nos conselhos dados por estes “sabidos” técnicos em educação. Tudo é premio e castigo.
 Mas este é o tema de nosso próximo artigo.

sábado, 8 de março de 2014

Nada de Novo nos prognósticos para educação.







                                                                                                                                                                                         Se o Prof. Lauro estivesse vivo talvez gostasse de saber o quanto suas ideias testadas nos primórdios dos anos de 1960 ainda são os desejos futuristas de educadores ousados.
Este artigo esta em inglês mas as ideias estão todas na obra do citado
acima professor.


http://ingvihrannar.com/14-things-that-are-obsolete-in-21st-century-schools/