sexta-feira, 16 de junho de 2017



A Questão do Conteúdo

A praga que atrasou a educação brasileira.... PARTE I

As afirmações de que as escolas “piagetianas” (construtivistas ou alternativas aos sistemas tradicionais de ensino) não ensinam conteúdos marcou profundamente os avanços educacionais. Atingiu leigos e profissionais desinformados da educação.
A Inteligência é manipulação do real para compreender e transformar tem, portanto relação direta com a assimilação dos conteúdos.
Fazer a inteligência funcionar sem o conteúdo é como mastigar sem alimento.
Mas com certeza uma escola com bases teóricas em Jean Piaget ensina de maneira diferente. Na escola Moderna o conteúdo é para ser pensado, criticado, reconstruído e assim permanecer para sempre por ser uma EXPERIÊNCIA sobre o real e não o “decoreba”! da escola tradicional”.
Não tem qualquer importância nos primeiros anos de estudo que uma criança saiba definir um substantivo, mas é fundamental que saiba, na ação, identifica-los num texto e, assim, saberá defini-lo não porque decorou sua definição mais porque compreendeu sua significação e uso.
Uma fração, por exemplo, não é colocar um número sobre o outro e decorar regras incompreensíveis. Precisa compor e decompor o todo na prática com objetos e construir esta complexa partição do número um num longo processo cognitivo.
O ensino de história antes de ser um calendário de datas e nomes e fatos e... Deve ser um desafio de opiniões sobre os acontecimentos, suas contradições e seus personagens.
A criança e o jovem da escola Moderna aprende a pensar, pesquisar, opinar sobre o CONTEÚDO.
Assim foi e permanece uma enorme perversão sabotar os progressos da educação com estas afirmações bizarras de que as escola não tradicionais não teriam conteúdos.

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